ABRE VAGAS PARA NOVOS ATORES
Por: Calbi Kaique Viana
Os teste de seleção acontecerão no final de agosto e o local ainda será decidido pela equipe que organizará o teste.
SOBRE O TESTE:
Ele acontecerá em duas etapas:
1ª etapa: o(a) concorrente deverá apresentar para o juri o monólogo que está logo abaixo;
2ª etapa: o(a) concorrente deverá apresentar para o juri uma performance sua, seja atuando ou dançando.
DAS INSCRIÇÕES:
As inscrições podem ser feitas on-line. Basta você mandar um e-mail para: nh_devon@hotmail.com dizendo seu nome completo, telefone para contato (whats app), e uma breve declaração sobre o porquê você deve ser um EAVA Fênix.
As inscrições também poderão ser feitas diretamente com:
- Erika A. V. de Almeida nas escolas UIM Débora Pereira (turno matutino), UIM Marinalva Soares Guimarães (turno Vespertino)
- João Victhor Veras - Cefa (Centro Educacional Facema) - Turno Vespertino.
- Hedra Lima
- OBS: Mesmo nas inscrições feitas pessoalmente, deverão ser dadas os dados da inscrição feita on-line.
Limite de idade para fazer o teste: Mínimo 14 anos ou quem completará 14 anos esse ano de 2016.
MONÓLOGO UNISSEX PARA TESTE
(Entra e se posiciona no
centro da cena. Vira-se para o júri) Sabe, eu sempre quis virar o ano chorando.
Sempre quis ter essa sensação. Ficava observando as pessoas se abraçando e
invejava seus choros com cheiro de superação, felicidade e esperança. Eu nunca
tinha tido um motivo para chorar assim. Nunca tinha passado por um ano tão
difícil que pudesse me arrancar lágrimas, e nunca havia superado nenhum desafio
realmente grande (muda de expressão) – até esse ano. Eu poderia dizer que a
parte mais difícil desse ano foi a dificuldade de passar no vestibular.
(Proclama em voz quase gritante) Ei! Eu estudei bastante e passei no
vestibular! (Começa a sorrir de si mesmo(a), olha novamente para o júri) Meu
desafio maior não era entrar numa faculdade. Meu verdadeiro desafio era
enfrentar o meu medo de amar. Eu – que segundo dizem – tenho potencial para ser
uma pessoa tão sensível e afetiva, me trancafiava por dentro por medo de me
apaixonar. Não queria ter o coração partido novamente, porque dói muito, dói
tanto quanto uma britadeira no peito; e eu sabia que quando eu amasse seria
assim: tão intenso que ninguém jamais poderia corresponder na mesma proporção.
Amar dói, sabia? E foi por isso que eu me afastei de qualquer possibilidade de
me apaixonar. Passei a vida fugindo, mas esse ano... quando vi... quando vi eu
estava li... Sem equilíbrio, totalmente entregue. Ainda passei um tempo
fingindo que estava no controle, fingindo que as cartas quem dava era eu. Mas
como eu nunca fui audaz com cartas, perdi esse jogo também. Perdi tudo. Todas
as minhas fichas foram roubadas sem que eu nem mesmo apostasse. Eu não tive
tempo para fazer apostas. Escorreguei para o amor como quem sai rolando em uma
escada. Cada degrau era um impacto, eu estava me perdendo em mim e me
encontrando em quem amo. Agora estou aqui, completamente entregue e vulnerável,
como sempre temi – completamente magoável. Entretanto, nunca me senti tão
feliz. Aprendi que se a gente souber se entregar, a entrega pode ser maravilhosa.
Meu coração já não me pertence. Já não cabe em mim nem a mim. Meu coração agora
tem outra pessoa no comando, tem alguém tomando de conta e ao mesmo tempo
morando lá também. Eu corro riscos, claro. Mas enquanto não inventarem um
“seguro coração”, não será diferente, e até lá eu não vou deixar de amar –
porque embora o desamor machuque, o amor é bom demais.
Monólogo de Natália Corrêa (http://manteroumudar.blogspot.com.br/)
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