terça-feira, 14 de dezembro de 2010

UMA OUTRA BARCA DO INFERNO

VISITE E APRENDA
MAS NÃO SAIA SEM DEIXAR SEU COM
ENTÁRIO

Espetáculo escrito por Erika A. V. de Almeida, baseado na obra de Gil Vicente "O Auto da barca do inferno".

Dirigido por Erika A. V. de Almeida, Uma outra barca do inferno foi estreado por atores do EAVA Fênix e alunos do Centro Educacional Facema - CEFA.
"Deixei a essência, mas trouxe a peça para os nossos dias, para o ambiente CAXIAS. Engraçado é que Gil Vicente é escritor cujas características estão entre o e Humanismo o Renascimento, mesmo assim sua temática está mais atual do que nunca". - fala a escritora e diretora da peça.





No link de Erika Almeida há mais fotos da peça e dos personagens individualmente. É só clicar e visitar.



O espetáculo obedece às características do Teatro Popular:
a) TEATRO ALEGÓRICO: representação de ideias abstratas c
om personagens, situações e coisas concretas.
b)TEATRO DE TIPOS: As personagens são sempre típicas, isto é, não são indivíduos singulares nem possuem traços psicológicos complexos; pelo contrário, apenas reunem caracteres mais marcantes de sua classe social, de sua profissão, de seu sexo, de sua idade etc. (como foram os casos do sapateiro - representando os comerciantes; a prostituta Brísida Vaz, a Enforcada, o Padrem o Juiz a Advogada etc.) Contúdo dois personagens eram caricaturas eram caricaturas de pessoas que se conhece no ambiente de Caxias: O deputado e o Agiota. Somente esses personagens possuiam traços singulares.OBS: Quando esses traços são exagerados e ridículos dizemos que o autor criou uma personagem caricatural ou uma caricatuta, como foi o personagem PARVO, interpretado por Caio Monteiro. Essa é uma outra característica do teatro popular.




c) TEATRO DE QUADROS: A peça "Uma outra barca do Inferno" como as peças de Gil Vicente, desenvolveu-se por uma sucessão de cenas relativamente independentes, sem formar propriamente um enredo, uma história que, depois de apresentada, se complica até um ponto culminante, um desfecho.



Explicando melhor, de quadro por quadro, ou seja, da entrada de uma personagem para outra, não há elo de ligação entre elas. Tanto que na reapresentação para facema que acontecerá amanhã, dia 15/12/2010, alguns quadros (personagens) sairão, sem que haja perda no sentido geral do espetáculo. Por isso se diz que é teatro de quadros.
d) RUPTURA DA LINEARIDADE DO TEMPO E DESPREOCUPAÇÃO COM VEROSSIMILHANÇA: no teatro popular, mesmo nas peças que possuem um enredo, a sucessão cronológica dos acontecimentos é frequentemente inverossímil ou mesma absurda.

ENSAIOS DO EAVA FÊNIX,
espetáculo "Maria, Simplesmente Maria"


14/12/2010
19h00 - Centro de Cultura ATO III c/ Coreografias (COCOTES LEVAR SANDÁLIAS DE SALTO ALTO)

15/12/2010
19h00 - Auditório Facema Reapresentação de Uma outra barca do inferno
16/12/2010
19h00 - Centro de Cultura
ATO IV c/ Coreografia Final
(COCOTES LEVAR SANDÁLIAS DE SALTO ALTO)
18/12/2010
15h00 - Centro de Cultura
TODOS OS ATOS Completos com coreografia

19/12/2010
15h00 - Centro de Cultura
TODOS OS ATOS completos com core
Ir com a camisa do EAVA FÊNIX. Ensaio filmado

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