quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Algumas Artes Contemporâneas

Fonte de pesquisa: pt.wikipedia.org

HISTÓRIA DA ARTE
Algumas Artes Contemporâneas

HAPPANING

O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação.

Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performance, o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público espectador. Para o compositor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais espontâneos e sem trama".

O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista Allan Kaprow, em 1959. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos, geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim.

Na pop art, artistas como Kaprow e Jim Dine, programavam happennings com o intuito de "tirar a arte das telas e trazê-la para a vida". Robert Rauschenberg, em Spring Training (do inglês, Treino de Primavera), alugou trinta tartarugas para soltá-las sobre um palco escuro, com lanternas presas nos cascos. Enquanto as tartarugas emitiam luzes em direções aleatórias, o artista perambulava entre elas vestindo calças de jóquei. No final, sobre pernas-de-pau, Rauschenberg jogou água em um balde de gelo seco preso a sua cintura, levantando nuvens de vapor ao seu redor. Ao terminar o happening, o artista afirmou: "As tartarugas foram verdadeiras artistas, não foi?"

Durante o movimento Provos, de 1964 a 1966, os membros do grupo faziam happening nas praças de Amsterdan.

PRINCIPAIS AUTORES

· Allan Kaprow

· Claes Oldenburg

· John Cage

· Robert Rauschenberg

· Roy Lichtenstein

· Wolf Vostell

PERFORMANCE

A performance art ou performance artistística é uma modalidade de manifestação artística interdisciplinar que - assim como o happening - pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público. É característica da segunda metade do século XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda (dadaísmo, futurismo, Bauhaus, etc.) do início do século XX.

Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público.

Uma das primeiras apresentações do movimento de performances na década de 1960 foi realizado pelo grupo Fluxus, através das obras de Joseph Beuys e Wolf Vostell. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas. Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras das artes do corpo (body art), especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960.

ARTE CONCEPTUAL (conceitual)

Não se confundir com arte de conceito.

A Arte conceptual (ou arte conceitual), define-se como o movimento artístico da atualidade que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para a criar em lugar secundário. O artista Sol LeWitt definiu-a como:

Em arte conceptual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se na máquina que origina a arte.

Esta perspectiva artística teve os seus inícios em meados da década de 1960, parcialmente em reação ao formalismo, sendo depois sistematizada pelo crítico nova-iorquino Clement Greenberg. Contudo, já a obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1950 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceptuais, como os readymades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.

A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objectos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus.

O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo, na obra de artistas subsequentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são por vezes referidos como conceptualistas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceptualistas.

VIDEOARTE

A videoarte (PB), ou vídeo arte (PE) é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em artes visuais. Desde dos anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda.

Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys,Bill Viola e, no Brasil, Eder Santos, Paulo Bruscky, Fernando Cocchiarale entre diversos outros.


HISTÓRICO DO VIDEOARTE

Video arte é especulado por ter conhecido sua origem quando Nam June Paik usou a sua mais nova camera Sony Portapak para gravar metragens da procissão do Papa Paulo VI pela cidade de Nova Iorque no outono de 1965. No mesmo dia eles exibiu essas fitas em um café em Greenwich Village e nesse dia "Video arte" nasceu. Contudo, esse fato é discutido até os dias de hoje,sendo que a primeira Sony Portapak e Viderover não tornara disponível até no ano de 1967. Fred Porest não se contradiz esse fato, dizendo que Nam June Paik teria conseguido o equipamento com fabricantes, e que dão créditos a Andy Warhol, que mostrara underground video arte semanas antes da seleção a procissão do Papa, de Nam June Paik.

Central quanto a questão da introdução da Sony Portapak, foi a questão tecnologia das "imagens moventes" que era somente disponível para consumidores em forma de 8 e 16 mm de filme, mas não tinha suporte de playback instântaneo que outras fitas de vídeo tinham a oferecer. Consequentemente, muitos artistas acharam o video mais uma mídia de mais impacto do que o filme, ainda mais quando uma maior acessibilidade acoplado com tecnologias quais poderia-se editar e modificar a imagem de video.

O primeiro trabalho de vídeo arte de multi Canais (usando multi monitores ou telas), foi Wipe Circle de Ira Schneider e Frank Gilette. O trabalho foi o primeiro a combinar imagens ao vivo de visitantes da galeria, imagens achadas de comerciais de televisão, e metragens de fitas de video pré gravadas. O material é alternado de um monitor para o outro, em uma coreografia elaborada.

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