quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

SUCESSO! GILDO LUSTOSA E SUA GALERA ESTÃO DE PARABÉNS!

No último dia 01 de fevereiro de 2012, no Teatro 4 de Setembro, aconteceu o encerramento do curso de Artes Cênicas comandado por Gildo Lustosa.

Como trabalho final os alunos apresentaram 03 espetáculos teatrais: “Sonho de uma noite de verão”, “O Cabeça de Cuia” e “O Fado e a Sina de Matheus e Catirina”.

Coube ao próprio Gildo Lustosa fazer a abertura do evento. Com uma performance pra lá de criativa, o diretor do curso levantou os ânimos da galera e preparou o público para o que vinha.

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO (comédia) – de Shakespeare, adaptado para o contexto nordestino, o espetáculo foi dotado de criaturas mágicas como:

FADAS

DUENDES

MUITA COMÉDIA

O CABEÇA DE CUIA (drama) – com a versão de Erika AV de Almeida, dirigida pela mesma e supervisionada por Gildo Lustosa, o espetáculo contou a história de um jovem vítima do preconceito de uma aldeia de ignorantes.

Coube aos integrantes do Grupo Teatral EAVA Fênix, somando Thaylla Ramoniele, Soraia Machado e Ângelo Galvão (Cia. Criartes) interpretar essa história.

Maria Helena Moraes (EAVA Fênix) interpretou a Louca, cuja peça retrata a lembrança do que ela havia presenciado da história de Crispim.

Entre devaneios e momentos de lucidez, a personagem evoluía a cada cena.

O mesmo acontecera com Daniel Coêlho (EAVA Fênix), que vivia o protagonista do espetáculo.

Daniel deu energia ao personagem que oscilava entre momentos de tristeza, fúria e desespero.

Daniel conseguiu dar vida ao personagem da forma que eu o imaginei. Intenso, emocionantes. Sei que foi um desafio pela oscilação constante do personagem. Mas ele deu conta do recado brilhantemente” – comenta a escritora.

O espetáculo contou ainda com a puxada de rede (coreografia cantada ao som de atabaque, simbolizando a pescaria).

Nesse momento os pescadores buscam seu sustento no Rio Paranaíba e entram em desespero ao ver que as redes voltam vazias.

A Aldeia atribuía a má sorte ao garoto de cabeça deformada que eles apelidavam de “Cabeça de Cuia”.

Lutilla Holanda (veterana do EAVA Fênix) interpretou a velha feiticeira da aldeia que maldizia Crispim e lhe atribuía todas as más-sortes da aldeia de pescadores.

Dois momentos eram vividos nesse espetáculo: Crispim rapaz, atormentado pelas lavadeiras e pescadores, e flashes da vida de Crispim criança, maltratado pela mãe que lhe guardava rancor.

Até que um homem desaparece no rio e os moradores vão em busca de Crispim culpando-o pelo desaparecimento.

Uma caçada implacável ao rapaz é iniciada.

Buscando consolo na mãe, Crispim só escuta ofensas e desaforos.

A mãe, fria e implacável, vivida por Soraia Machado, rejeita o filho e acusa-o impiedosamente.

Foi um desafio para Soraia. É a segunda vez que ela sobe ao palco. Desafiei-a e ela correspondeu. Mandou muito bem. Adoro quando isso acontece. Foi um prazer dirigi—la.” – comenta Erika Almeida.

São as ofensas e acusações da mãe que aumentam o desespero de Crispim que, em momento de fúria, torna-se insano e acaba por espancar a mãe até a morte.

Seguido disso, Crispim vai até a margem do rio, confessa-se e ergue-se para seu suicídio.

Coloquei Daniel em posição de cruz antes do suicídio, pois Crispim, durante toda a sua vida, fora crucificado pelos aldeões.”

O suicídio no rio eu fiz como um balé. Lavadeiras e pescadores com faixas azuis e verdes representando o rio que afogava o pobre Crispim. Até o momento derradeiro.


Finalizando o espetáculo, Crispim volta a ser criança, pois para ele, o paraíso, são os momentos felizes que vivera com o pai – o único que lhe amara.

O FADO E A SINA DE MATHEUS E CATIRINA (comédia) – espetáculo dotado de várias histórias, todas engraçadas.

Com o teor mais libidinoso, foi o último espetáculo a ser exibido.GOSTOU? DIVULGUE!

Nenhum comentário :

Postar um comentário