GRUPO TEATRAL EAVA FÊNIX FAZ OFICINA DE MIMO E PANTOMIMA.
O Mimo e a Pantomima surgiram, segundos relatos, no teatro romano. As origens do teatro romano não estão ligadas a
manifestações religiosas, mas à Paródia (imitação burlesca).
Em Roma, assim como nas regiões de influência
romana, predomina a representação da farsa popular como uma figuração paródica,
sendo a improvisação o elemento essencial, bem como acontece nas sociedades
primitivas, tomando, bem mais tarde, um caráter literário.
O teatro não era um meio de educação e de cultura
para o povo romano, a censura e a política trabalhavam tão bem que qualquer
tentativa de teatro nacional, inevitavelmente
crítico e político para alimentar as lutas sociais, tendia sem dúvida a
desaparecer.
Ao povo (plebe) era dado pão e circo para que esses
esquecessem a miséria.
Seguindo os espetáculos circenses e mimos, a comédia latina, cujos maiores
representantes foram Plauto e Terêncio, logo se fez aceitar pelo povo romano,
enquanto a aristocracia ouvia com muita gravidade a leitura das tragédias de
Sêneca, estas jamais puderam concorrer com a popularidade das comédias que,
apesar da pouca sutileza psicológica, eram repletas de motivos familiares aos
romanos.
Mimo - Farsa popular entremeada
de danças e brincadeiras, na qual se imitavam, por mímica, os tipos de costume
da época. Sem personagem fixo e com tema
geralmente tomados pela vida urbana, nas quais se ridicularizavam fatos
verídicos, mais ou menos recentes. Era usada uma linguagem nua e frequentemente
imoral.
Pantomima – Evolução do mimo. Nome
dado a várias manifestações teatrais que pouco ou nada têm a ver umas com as
outras. No Teatro Romano a pantomima consistia na representação, através de
gestos e movimentos, de pequenas cenas baseadas na história e na mitologia.
Essas cenas eram acompanhadas por um CORO que descrevia os acontecimentos. O
ATOR de pantomima chamava-se pantomimus, vestia traje semelhante
ao da tragédia e usava máscara.
Depois de Roma encontramos balés-pantomimas na
Inglaterra no início do século XVIII, apresentados ao público como "novos entretenimentos dramáticos à
maneira antiga das Pantomimas (The Oxford Companion to the Theatre, p.
624-625). Tais espetáculos consistiam na narração de contos de fadas
através linguagem da dança.
Na França a palavra pantomima foi usada para
denominar peças em que aparecia a personagem PIERRÔ (veremos em Teatro
Italiano). Na época áurea do Melodrama, o termo foi usado para designar aquela
parte da interpretação do ator que prescindia o uso da palavra. Modernamente os
termos pantomima e MÍMICA são usadas praticamente como sinônimo.
OBS: O termo mímica vem de mimo (do
latim Mimus = fasrsa)
O Grupo Teatral EAVA Fênix realizou no último dia 08 de dezembro uma
oficina de Mimo e Pantomima. A oficina, ministrada por Erika AV de Almeida,
teve a duração de quatro horas. Foram trabalhados gestos e expressões
caricaturais (ou seja, burlescos) dos atores, além de sua flexibilidade e sua
capacidade de improviso, uma vez que os espetáculos de pantomima eram feitos por um único ator que, sozinho, representava vários papéis e isso força muito o ator.
Primeiro, no aquecimento, foi feito um trabalho de alongamento, depois concentração e leveza. Da leveza à caricatura, os alunos tiveram muito trabalho com as expressões fisionômicas e também corporais.
Para encerrar a oficina, os atores foram separados em grupos e cada grupo teve a tarefa de fazer uma pantomima representando uma história verídica. Tomando por base o palhaço, que é
uma figura caricata, os atores, na oficina, puderam criar suas histórias baseadas em fatos do
cotidiano e trabalhá-las.
Surgiram histórias de comédias, dramas e até tragédia.
"Gostei muito. Fui à exaustão, mesmo assim queria mais" comenta o ator Deyavilas Dias.
"Foi muito produtivo. Aprendi muito. Gostei demais" completa a atriz Maria Helena Morais.
Haverá outras oficinas. Aguardem.
Mais fotos você confere na página do face: ERIKA AV DE ALMEIDA.
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