terça-feira, 25 de dezembro de 2012


GRUPO TEATRAL EAVA FÊNIX FAZ OFICINA DE MIMO E PANTOMIMA.
 
O Mimo e a Pantomima surgiram, segundos relatos, no teatro romano. As origens do teatro romano não estão ligadas a manifestações religiosas, mas à Paródia (imitação burlesca).
Em Roma, assim como nas regiões de influência romana, predomina a representação da farsa popular como uma figuração paródica, sendo a improvisação o elemento essencial, bem como acontece nas sociedades primitivas, tomando, bem mais tarde, um caráter literário.
O teatro não era um meio de educação e de cultura para o povo romano, a censura e a política trabalhavam tão bem que qualquer tentativa de teatro nacional, inevitavelmente  crítico e político para alimentar as lutas sociais, tendia sem dúvida a desaparecer.
Ao povo (plebe) era dado pão e circo para que esses esquecessem a miséria. 

Seguindo os espetáculos circenses e mimos, a comédia latina, cujos maiores representantes foram Plauto e Terêncio, logo se fez aceitar pelo povo romano, enquanto a aristocracia ouvia com muita gravidade a leitura das tragédias de Sêneca, estas jamais puderam concorrer com a popularidade das comédias que, apesar da pouca sutileza psicológica, eram repletas de motivos familiares aos romanos.

Mimo - Farsa popular entremeada de danças e brincadeiras, na qual se imitavam, por mímica, os tipos de costume da época. Sem personagem fixo e com tema geralmente tomados pela vida urbana, nas quais se ridicularizavam fatos verídicos, mais ou menos recentes. Era usada uma linguagem nua e frequentemente imoral.
Pantomima Evolução do mimo. Nome dado a várias manifestações teatrais que pouco ou nada têm a ver umas com as outras. No Teatro Romano a pantomima consistia na representação, através de gestos e movimentos, de pequenas cenas baseadas na história e na mitologia. Essas cenas eram acompanhadas por um CORO que descrevia os acontecimentos. O ATOR de pantomima chamava-se pantomimus, vestia traje semelhante ao da tragédia e usava máscara. 
Depois de Roma encontramos balés-pantomimas na Inglaterra no início do século XVIII, apresentados ao público como  "novos entretenimentos dramáticos à maneira antiga  das Pantomimas (The Oxford Companion to the Theatre, p. 624-625). Tais espetáculos consistiam na narração de contos de fadas através linguagem da dança. 
Na França a palavra pantomima foi usada para denominar peças em que aparecia a personagem PIERRÔ (veremos em Teatro Italiano). Na época áurea do Melodrama, o termo foi usado para designar aquela parte da interpretação do ator que prescindia o uso da palavra. Modernamente os termos pantomima e MÍMICA são usadas praticamente como sinônimo.

OBS: O termo mímica vem de mimo (do latim Mimus = fasrsa)

O Grupo Teatral EAVA Fênix realizou no último dia 08 de dezembro uma oficina de Mimo e Pantomima. A oficina, ministrada por Erika AV de Almeida, teve a duração de quatro horas. Foram trabalhados gestos e expressões caricaturais (ou seja, burlescos) dos atores, além de sua flexibilidade e sua capacidade de improviso, uma vez que os espetáculos de pantomima eram feitos por um único ator que, sozinho, representava vários papéis e isso força muito o ator.
Primeiro, no aquecimento, foi feito um trabalho de alongamento, depois concentração e leveza. Da leveza à caricatura, os alunos tiveram muito trabalho com as expressões fisionômicas e também corporais.
 Para encerrar a oficina, os atores foram separados em grupos e cada grupo teve a tarefa de fazer uma pantomima representando uma história verídica. Tomando por base o palhaço, que é uma figura caricata, os atores, na oficina,  puderam criar suas histórias baseadas em fatos do cotidiano e trabalhá-las.
Surgiram histórias de comédias, dramas e até tragédia.

"Gostei muito. Fui à exaustão, mesmo assim queria mais" comenta o ator Deyavilas Dias.
"Foi muito produtivo. Aprendi muito. Gostei demais" completa a atriz Maria Helena Morais. 
Haverá outras oficinas. Aguardem.

Mais fotos você confere na página do face: ERIKA AV DE ALMEIDA.

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