Geralmente quando alguém pede para fazer o teste no EAVA Fênix sempre tem em mente aqueles espetáculos com lindos
figurinos, o "glíter" e os "holofotes" jogados em cima do nome do grupo e, consequente dos atores que assumem os papéis de destaque.
O que os iniciantes não veem é o que acontece antes do "glíter" e "holofotes".
"Todo mundo sempre chega se achando bom por passar no teste, e passar no teste é uma pequena etapa. O trabalho começa depois. É depois do teste que começamos a lapidar os atores, uma vez que a diretora faz questão de pegá-los 'virgens' (sem ter pertencido a outro grupo de teatro ou experiências teatrais, a não ser que com ela mesma). Daí o problema. Depois do teste é que eles tem que se esforçar mais." - Diz Lutilla Holanda, veterana no EAVA Fênix.
"Nossos espetáculos não tem só interpretação. Claro que trabalhamos a interpretação, mas trabalhamos o corpo para a dança e a luta. Muitos acham que atuar é só ter um roteiro com 'falas'. É complicado essa mentalidade dentro do EAVA" - Relata João Victhor Veras um dos diretores de elenco.
"Antes de entregarmos um roteiro temos que trabalhar a mente e o corpo do ator para receber os personagens. Alguns ainda não entendem isso. Os que não entendem não estão evoluindo. Os que assimilaram estão crescendo como atores, isso é bom" - Relata Erika Almeida, diretora Geral do grupo que diz mais: " Espero que os que farão o teste nesse dia 25/02/2017 venham com uma mentalidade de que ator não é somente aquele que "tem fala" e que respeitar um papel pequeno é PRIMORDIAL para ganhar um grande, isso se merecer, se evoluir."
Agora é esperar e ver o que a nova safra trará para o grupo.
O que se sabe é que o grupo tem em vista para 2017, ano que completa 15 anos:
A reapresentação da Tentação de Cristo em um espaço público.
Um Recital de poesias
A reapresentação de João Batista & Salomé
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