domingo, 10 de julho de 2016

EAVA FÊNIX ABRE VAGAS PARA NOVOS ATORES

ABRE VAGAS PARA NOVOS ATORES
Por: Calbi Kaique Viana


 Como muitos atores que fazem parte do grupo estão começando a cursar a faculdade, a diretora geral do grupo - Erika A. V. de Almeida - resolveu abrir vagas para "sangue novo" no grupo. E quando ela diz "sangue novo" ela segue à risca, pois um dos critérios para a entrada no EAVA é NÃO ter participado de outro grupo teatral. Hedra Lima, atual diretora de elenco do EAVA
Fênix relata que os novos atores serão preparados para entrar no elenco principal do grupo e que apesar de não terem feito parte de outro grupo, os candidatos tem que ter alguma experiência em atuar. João Victhor Veras, que fará a direção de cena, fala da expectativa de ter novos membros e alerta que o grupo EAVA Fênix não é brincadeira. O grupo trabalha não só com a interpretação em si, mas com dança, luta, e muito preparo físico, pois os espetáculos são variadíssimos e os atores têm que estar prontos para tudo.

Os teste de seleção acontecerão no final de agosto e o local ainda será decidido pela equipe que organizará o teste.

SOBRE O TESTE:
Ele acontecerá em duas etapas:
1ª etapa: o(a) concorrente deverá apresentar para o juri o monólogo que está logo abaixo;
2ª etapa: o(a) concorrente deverá apresentar para o juri uma performance sua, seja atuando ou dançando.

DAS INSCRIÇÕES:
As inscrições podem ser feitas on-line. Basta você mandar um e-mail para: nh_devon@hotmail.com dizendo seu nome completo, telefone para contato (whats app), e uma breve declaração sobre o porquê você deve ser um EAVA Fênix.
As inscrições também poderão ser feitas diretamente com:
  1. Erika A. V. de Almeida nas escolas UIM Débora Pereira (turno matutino), UIM Marinalva Soares Guimarães (turno Vespertino)
  2. João Victhor Veras - Cefa (Centro Educacional Facema) - Turno Vespertino.
  3. Hedra Lima 
  4. OBS: Mesmo nas inscrições feitas pessoalmente, deverão ser dadas os dados da inscrição feita on-line.

Limite de idade para fazer o teste: Mínimo 14 anos ou quem completará 14 anos esse ano de 2016.

MONÓLOGO UNISSEX PARA TESTE

(Entra e se posiciona no centro da cena. Vira-se para o júri) Sabe, eu sempre quis virar o ano chorando. Sempre quis ter essa sensação. Ficava observando as pessoas se abraçando e invejava seus choros com cheiro de superação, felicidade e esperança. Eu nunca tinha tido um motivo para chorar assim. Nunca tinha passado por um ano tão difícil que pudesse me arrancar lágrimas, e nunca havia superado nenhum desafio realmente grande (muda de expressão) – até esse ano. Eu poderia dizer que a parte mais difícil desse ano foi a dificuldade de passar no vestibular. (Proclama em voz quase gritante) Ei! Eu estudei bastante e passei no vestibular! (Começa a sorrir de si mesmo(a), olha novamente para o júri) Meu desafio maior não era entrar numa faculdade. Meu verdadeiro desafio era enfrentar o meu medo de amar. Eu – que segundo dizem – tenho potencial para ser uma pessoa tão sensível e afetiva, me trancafiava por dentro por medo de me apaixonar. Não queria ter o coração partido novamente, porque dói muito, dói tanto quanto uma britadeira no peito; e eu sabia que quando eu amasse seria assim: tão intenso que ninguém jamais poderia corresponder na mesma proporção. Amar dói, sabia? E foi por isso que eu me afastei de qualquer possibilidade de me apaixonar. Passei a vida fugindo, mas esse ano... quando vi... quando vi eu estava li... Sem equilíbrio, totalmente entregue. Ainda passei um tempo fingindo que estava no controle, fingindo que as cartas quem dava era eu. Mas como eu nunca fui audaz com cartas, perdi esse jogo também. Perdi tudo. Todas as minhas fichas foram roubadas sem que eu nem mesmo apostasse. Eu não tive tempo para fazer apostas. Escorreguei para o amor como quem sai rolando em uma escada. Cada degrau era um impacto, eu estava me perdendo em mim e me encontrando em quem amo. Agora estou aqui, completamente entregue e vulnerável, como sempre temi – completamente magoável. Entretanto, nunca me senti tão feliz. Aprendi que se a gente souber se entregar, a entrega pode ser maravilhosa. Meu coração já não me pertence. Já não cabe em mim nem a mim. Meu coração agora tem outra pessoa no comando, tem alguém tomando de conta e ao mesmo tempo morando lá também. Eu corro riscos, claro. Mas enquanto não inventarem um “seguro coração”, não será diferente, e até lá eu não vou deixar de amar – porque embora o desamor machuque, o amor é bom demais.

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